27 maio 2011


Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." (Paulo Freire)
Quem é esse estranho personagem?

Homem ou mulher, velho ou moço, que em sua ação é ao mesmo tempo músico e regente?
Quem é essa estranha figura que em seu trabalho chora e ri, fala e escuta, conta e encanta?
Quem é esse ator que precisa entusiasmar o grupo e ao mesmo tempo atender o apelo individual?
Precisa manter a ordem sem perder a serenidade; falar a todos, ouvindo a cada um?
Quem é esse estranho personagem?
Quem possui a indômita magia para ajudar que todos desabrochem e se expressem, aprendam e se transformem, construam e sonhem?
Quem é esse estranho malabarista que necessita se equilibrar entre conteúdos e competências, limitando excessos, favorecendo autonomia, acordando inteligências, provocando pensamentos?
Quem é esse anjo que empresta a filho dos outros, o tempo que para os seus não tem e que cobrado pelos desafios da vida sempre dura, não consegue apagar a emoção que a rotina propicia?
Quem é esse estranho personagem?
Que necessita sempre resolver, saber, decidir, propor, desafiar sem oportunidade de perder o instante, sem o recurso de deixar para depois?
Quem possui essa aura para esgotado, renovar esforços; combalido encontrar energia? Quem pode, ao entrar em cada classe, refazer-se novo como se aquela fosse a única?
Quem é esse estranho personagem?
Que aprende a empatia que ensina, pratica a solidariedade que prega, administra a progressão do currículo que deseja, avalia com olhar abrangente, vibra com sucessos que não são seus.
Quem é esse distribuidor de sementes que não colhe para uso próprio os frutos que plantou?
Quem é esse estranho personagem?
Quem é esse teimoso otimista que confia no aluno, que acredita no amanhã, que espera sempre pelo sonho?
Quem é esse estranho personagem?
Se ignorar a resposta, busque no espelho prezado professor...

(Celso Antunes)



O que significa ser surdo?

O QUE SIGNIFICA SER SURDO?
Conhecendo um pouco do que significa ser surdo
através de discussão do filme “Seu nome é Jonas”

09 maio 2011


“Toda inclusão depende, primordialmente, do olhar de cada um.”
“Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença.”
“Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser humano.”
Francisco Gonçalves, Lara Gonçalves, Paulo Santos, 2010
Deixe um comentário sobre a inclusão…

dancing not crying

06 maio 2011

Esse poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade!!!!!

Ilusões do Amanhã



'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,


Se a vida às vezes parece de mim esquecer?

Procuro em todas, mas todas não são você.

Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.

Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,

Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr.

Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.

Se a vida dá presente pra cada um,o meu, cadê?

Será que esse mundo tem jeito?

Esse mundo cheio de preconceito.

Quando estou só, preso na minha solidão,

Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,

Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.

Talvez eu seja um tolo,

Que acredita num sonho.

Na procura de te esquecer,

Eu fiz brotar a flor.

Para carregar junto ao peito,

E crer que esse mundo ainda tem jeito.

E como príncipe sonhador...

Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'


PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)

 Ele tem 28 anos, com idade mental de 15


02 maio 2011


SUGESTÕES DE LEITURA PARA O DIA DAS MÂES

A VIDEO CLIP indicou dois clássicos para comemorar a semana das mães:


1) A peça Édipo, de Sófocles
Um dos textos mais célebres do teatro grego, trata da saga de Édipo, o homem que, sem saber, matou o pai e se casou com a mãe. A peça é tão profunda que serviu de base para uma das teorias mais complexas de Sigmund Freud, o pai da Psicanálise: o Complexo de Édipo. Interessante maneira de se discutir o papel das mães (e das mulheres) na sociedade e no imaginário.

"Tendo sido morto o rei Laio, o deus agora exige que seja punido seu assassino, seja quem for."
Sófocles, em Édipo-rei


2) A peça Mãe, de José de Alencar
Já o drama "Mãe", do mais célebre autor romântico brasileiro, apresenta uma perspectiva diferente para a questão da maternidade. O texto chegou a ser elogiado na época por Machado de Assis.

"Tu me deste a vida e a imaginação ardente que faz que eu me veja tantas vezes viver em ti, como vives em mim."
José de Alencar, prefácio da obra måe


Uma sugestão seria fazer a leitura das duas obras, de Sófocles e José de Alencar. A comparação entre os dois textos poderia suscitar as diferenças entre um drama grego na Idade Antiga e uma peça romântica do século XIX. Quais as visões da mulher de uma época à outra?

Use o vídeo do LivroClip para animar a aula! E use também as sugestões de atividades com os alunos.

Outra sugestão interessante seria abordar os recentes casos no Brasil de mães que abandonam seus filhos recém-nascidos em lixeiras. Qual a situação da gravidez adolescente no País? Como é abordada a questão da orientação sexual? Qual a consciência das alunas e alunos sobre o papel da maternidade?

Para ter acesso à Biblioteca Digital LivroClip, entre no site (www.livroclip.com.br) e experimente gratuitamente por 15 dias.

Boa aula!