24 outubro 2010

Crônica

Eu, um copo descartável


“Estava eu, sozinho, a pensar, juntamente com os meus companheiros de fábrica e de produção de copos, que eu os conheci quando saímos da fôrma। Em minha pálida solidão e bastante angustiante, onde a qualquer momento tudo poderia mudar, claro, vai que chega por aí um humano e me tira do pacote de embalagem! – Esperava ainda a minha vez de ficar bem pertinho da boca do saco e ser entrelaçado pelos dedos humanos e ser beijado por lábios macios e com sede। Eu não tenho uma vida curta, como muitos humanos pensam, só porque sou um simples copo descartável. Eu ainda posso viver e muito no meio ambiente de vocês, humanos. Mesmo quando sou amassado, rasgado e jogado fora, ainda ficarei anos e anos no seu meio ambiente até eu ser totalmente decomposto. Assim, quando sou jogado no meio da rua, rebolado pelo vento e parando em qualquer canto de calçada, mesmo todo amassado e rasgado, tudo bem, pelo menos, nenhum humano me mordeu entre os dentes só para passar o tempo. Depois da surra que levei do vento e se já passaram as 6 horas da noite, agora posso descansar sossegado. Logo cedo, pela manhã, esperarei o gari com sua pá, e forçadamente, pegarei o meu expresso para o lixão e suas rodas tortas pelo uso. Viajarei por todo o dia, visitando lugares imundos, repugnantes e apertado, pois a cada parada, o expresso ficava mais lotado. Serei jogado fora mais uma vez, nesses locais apropriados e longe da sociedade que, vocês, humanos, chamam de lixão. Nesse meu pensar histórico, ficarei aqui, parado, por gerações da sua espécie humana. Alcançarei até a segunda geração de vocês, humanos, e daquele que me jogou na rua e me separou dos meus amigos do pacote e assim, vim parar aqui, no lixão. Serei morto (desgastado) aos poucos e vou apreciando o seu mundo sendo engolido, devastado pelo lixo e por milhares de parentes meus de plástico. Não que afirme isso por raiva ou fúria de vocês, humanos, mas pelo descaso que vocês mesmos fazem com o lixo. E mais, não tenho culpa se você me criou e depois não inventou uma forma de me reaproveitar. Depois, pense direitinho... Quem é descartável? (Eu, um copo de plástico) e quem tem uma vida curta?(Eu, um copo de plástico). Vocês humanos quase não chegam aos 100 anos! Eu sim, ultrapasso! – Desta forma, sempre serei uma história viva e um problema eterno para vocês e seu planeta, e serei capaz, junto com meus parentes, fundar uma nação de plástico. Desculpe-me se fui bem verdadeiro, mesmo assim, foi um prazer em te conhecer, mas fique sabendo, eu vivo mais do que você”.Conscientização plástica, o planeta precisa disso!
José Luiz Barbosa Júnior

Escola é...

Escola é...

O lugar onde se faz amigos
Não se trata só de prédios,
Salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, GENTE.
Gente que trabalha que estuda, que se alegre,
se conhece,se estima.
O diretor é gente.
O coordenador é gente.
O professor é gente.
O aluno é gente.
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada melhor
Na medida em que cada um
Se comporte como colega, amigo,irmão.
Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar.
Não é só trabalhar.
É criar ambiente de camaradagem.
É conviver, é se “amarrar nela!”
Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se,
“Ser feliz!”
Paulo Freire

Comportamento - Criança e adolescente

http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml

Cartilha sobre o crime do bullying

http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/10/24/brasil3_0.asp