28 dezembro 2010

"Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz"


Senhor,

fazei de mim instrumento de vossa paz.
e que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.

onde houver ódio, que eu leve o amor.
aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.

onde houver ofensa
que eu leve o perdão
e que me permita ofender para ser perdoado

onde houver discórdia que eu leve a união.
e que eu aceite a discórdia como geradora da união

onde houver dúvidas que eu leve a fé.
podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas

onde houver erros, que eu leve a verdade.
e que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.

onde houver desespero, que eu leve a esperança.
e possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

onde houver tristeza, que eu leve alegria.
e possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.

onde houver trevas que eu leve a luz.
após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.

oh, divino mestre...
fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
e que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

compreender que ser compreendido,
e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

amar que ser amado,
podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou.

pois é dando que recebemos.
e sabendo receber é que se aprende a doar.
é perdoando que se é perdoado.
e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.

e é morrendo que se nasce para a vida eterna.
e é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!

Para reflexão...



"Ser feliz ou ter razão?"

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite! Moral da história: Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Diante disso me pergunto: 'Quero ser feliz ou ter razão?' E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte: “Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

26 dezembro 2010

FELIZ ANO NOVO AOS AMIGOS

O nosso caminho é feito
Pelos nossos próprios passos...
Mas a
beleza da caminhada...
Depende dos que vão conosco!


Assim, neste NOVO ANO que se inicia
Possamos caminhar mais e mais juntos...
Em busca de um mundo melhor,
cheio de PAZ, SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO
AMOR.


O ano se finda e tão logo o outro se inicia...
E neste ciclo do "ir" e "vir"
O tempo passa... e como passa!
Os anos se esvaem...
E nem sempre estamos atentos ao que Realmente importa.



Deixe a vida fluir
E perceba entre tantas exigências do cotidiano...
O que é indispensável para você!
Ponha de lado o passado e até mesmo o
presente!



E crie uma nova vida... um novo dia...
Um novo ano que ora se inicia!
Crie um novo quadro para você!
Crie, parte por parte... em sua mente...
Até que tenha um quadro perfeito para o
futuro...




Que está logo além do presente.
E assim dê início a uma nova jornada!
Que o levará a uma nova vida, a um novo lar...
E aos novos progressos na vida!
Você logo verá esta realidade, e assim encontrará
A maior Felicidade...e Recompensa...



Que o ANO NOVO renova nossas esperanças,
E que a estrela crística resplandeça em nossas vidas
E o fulgor dos nossos corações unidos intensifique
A manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias!
E que o resplendor dessa chama



Seja como a tocha que ilumina nossos caminhos
Para a construção de um futuro, repleto de alegrias!
E assim tenhamos um mundo melhor!
À todos vocês companheiros(as) que temos o mesmo ideal,
Amigos(as) que já fazem parte da minha vida,
Desejo que as experiências próximas de um ANO NOVO Lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.
Muita Paz em seu contínuo despertar!

UM FELIZ
2011

ESTÁ CHEGANDO O ANO NOVO


De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.
De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida.
De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida.
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.
FELIZ ANO NOVO!

A Paz - Roupa Nova - Feliz ano Novo

23 dezembro 2010

CELINE DION - SO THIS IS CHRISTMAS

O Natal é você quem faz


“O Natal é você quem faz। Se você tem uma saudade para chorar no Natal, chore। Se tem uma canção para cantar, cante। Se tem uma boca para beijar, beije. Se tem um presente para dar, é urgente que você o dê. Mas se você tiver as mãos vazias. Se nada tiver para cantar. Se não tiver abraço para dar, boca para beijar. Se for assim, ainda assim, feliz Natal. Porque o Natal é você quem faz. É preciso aprender a conviver com o Natal. É preciso aprender a fazer do espírito de Natal um aliado (e não um adversário). Por que tantos sofrem no Natal? É porque Papai Noel não vem? Ora: um aperto de mão é um presente de Natal. Uma oração é uma dádiva de Natal. Um abraço vale um Natal feliz. É preciso acabar com a mania de sofrer no Natal. O Natal não foi feito para o desespero de ninguém. Desesperados do meu país: guardai vosso desespero de Natal e de fim de ano! Desesperados do meu país: tirai vosso dedo do gatilho, deixai a janela do 15º andar. O Natal é você quem faz. Só os robôs não sofrem. Só os computadores não sofrem. Mas nós (eu e você) somos feitos de barro humano. Estamos sujeitos a lágrimas e dores. Mas estamos sujeitos também a alegrias, canções e amores. É preciso escrever na face da Lua, se houver Lua. É preciso escrever na mão das namoradas. No ombro nu das amantes. Na boca dos apaixonados. É urgente escrever: abaixo a obrigação de ser feliz no Natal! O que mata, o que dói, o que desespera, é essa obrigação de ser feliz no Natal. Mas ninguém está obrigado a ser feliz no Natal, nem em tempo algum. Se sua única razão para ser feliz no Natal é um grão de areia, transforme esse grão de areia num oceano. Faça do grão de areia, uma bandeira, a invencível bandeira da alegria. Se o amor morreu, cante no Natal e espere: outro amor maior nascerá mais forte. Se sua dor for grande, pense nos pobres do mundo. Pense nos que não têm teto, nem pão, nem terra, nem paz: pense nos nossos irmãos da África. Fique de pé, faça como Minas, que só se ajoelha diante de Deus. O Natal é você quem faz. Mas, de qualquer maneira, seja muito feliz neste Natal. Se não tiver vinho, beba o ar que você respira!”

Roberto Drummond

22 dezembro 2010

Mensagem de Natal

É maravilhoso…
Como olhamos o passar,
Das pessoas,o caminhar ligeiro….
Sempre acompanhados
Com conversas diversas…

Uns dando gargalhadas…
Outros, Preocupado

No entrar das lojas, É indefinidamente
Um momento único de felicidade
Estampado no rosto de cada criança,
Onde com seu gesto simples o Nosso Supremo
Demonstra sua força
E quase ninguém percebe…
Sua poderosa arma….

A união…
A paz…
A fraternidade…
O amor…

Todos com seus corações…
Abertos…
Emoções….
Chegamos as vezes a ficar engasgados….
Aquele nó na garganta…
Os olhos nublados…
Às vezes choramos fortemente…
Sentindo saudade…
De algum parente…
E ele humildemente…
Sempre envolvente…
Se faz presente…
Em sua plenitude…
De MESTRE…
Nos convida…


FELIZES OS CONVIDADOS PARA A CEIA DO SENHOR…
Obrigada
MEU DEUS FELIZ NATAL

12 dezembro 2010

FICHA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ALUNO

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Superintendência Regional de Ensino - Ponte Nova
Diretoria Educacional


AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO ALUNO

Esta avaliação é preenchida pelo professor regente com apoio da equipe pedagógica da escola de origem do aluno, pelo professor responsável pela turma e/ou disciplina e pela equipe pedagógica da escola, ao requisitar o atendimento especializado tendo como base o “Plano de Desenvolvimento Individual do Aluno”, caso o aluno possua.

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:
Nome do aluno:
Data de nascimento:
Turno em que o aluno estuda:
Série/Ciclo:

HISTÓRIA DE VIDA DO ALUNO:
1- Com que idade o aluno começou a freqüentar a escolarização?
2- Descreva, até o momento, onde e como foi o percurso escolar desse aluno।
3- Se houve alguma mudança de escola, citar o motivo।

4- Há quanto tempo está na atual escola?
( ) Menos de 1 ano ( ) 1 ano
( ) 2 anos ou mais
Quanto?

5- Há quanto tempo está neste ciclo/série?
( ) Menos de 1 ano ( ) 1 ano
( ) 2 anos ou mais
Quanto?
6- Há quanto tempo freqüenta o atendimento educacional especializado?
( ) Nunca freqüentou ( ) Menos de 1 ano
( ) 1 ano ( ) 2 anos ou mais
Quanto?

7- Há algum diagnóstico clínico? ( ) Não ( ) Sim.
Qual o diagnóstico?
( ) Baixa visão ( ) Cegueira
( ) Deficiência física ( ) Deficiência intelectual
( ) Surdez ( ) Surdo/cegueira
( ) TGD(Transtornos globais do desenvolvimento) ( ) Sem diagnóstico clínico
( ) ओउत्रोस
8- Qual o profissional que atesta o diagnóstico?
( ) Médico ( ) Fonoaudiólogo
( ) Fisioterapeuta ( ) Terapeuta Ocupacional
( ) Psicólogo ( ) Outros

9- O aluno faz uso de algum medicamento? ( ) Não ( ) Sim.
Qual?

10 - Como a escola obteve estas informações?
( ) Família ( ) Médico
( ) Psicólogo ( ) Outros

11- Atualmente, o aluno tem algum acompanhamento clínico?
( ) Não ( ) Sim.
Qual(is)

Há quanto tempo?
( ) Menos de 1 ano ( ) 1 ano
( ) 2 anos ou mais ( ) Nunca teve acompanhamento clínico


AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DO ALUNO

Com base no PDI do aluno, preencher os campos abaixo com informações sobre o desenvolvimento do aluno no que se refere a suas
habilidades e capacidades, além do aprendizado e utilização dos conteúdos curriculares da base comum.

1. Habilidades Observadas – Cognitivas e metacognitivas
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

2. Habilidades Observadas – Motoras e psicomotoras
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

3. Habilidades observadas – Interpessoais/Afetivos
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

4. Habilidades observadas – Comunicacionais
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

5. Habilidades Acadêmicas Observadas – Língua Portuguesa
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

6. Habilidades observadas – Matemática
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

7. Habilidades observadas – História
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

8. Habilidades observadas – Geografia
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

9. Habilidades observadas - Ciências
Conhecimentos e capacidades do aluno:
Dificuldades que o aluno apresenta:
Intervenção pedagógica desenvolvida com o aluno em sala de aula:

– Outras observações importantes:
Profissional(ais) responsável(eis) pelo preenchimento dos dados:
Atendimento educacional solicitado:
( ) Sala de Recursos ( ) Oficina pedagógica
( ) Professor de apoio ( ) Guia intérprete
( ) Instrutor de LIBRAS ( ) Intérprete de LIBRAS



Obs।: Caso o aluno tenha necessidade de mais de um atendimento educacional especializado será necessária preencher nova avaliação।
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
Superintendência Regional de Ensino - Ponte Nova
Diretoria Educacional

Orientação Educacional

A adolescência é uma fase em que há o desprendimento da infância e a entrada progressiva no mundo e no papel adulto, é nesse contexto conturbado que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida। No início da adolescência, o jovem sente-se descompromissado com o seu projeto de vida, vivendo muitas vezes, a ilusão, a fantasia e o sonho; mas ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sociocultural.
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudo, cursos, chegando a ficar, muitas vezes, confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do mapa representacional construído por si próprio com base na sua posição sociocultural e financeira. Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e possibilidades do mercado de trabalho e de escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, recorrendo a mitos e ideologias que sem duvida, os tranqüilizam e diminuem suas ansiedades, mas não são verdadeiras saídas.
Levando em consideração que na adolescência os jovens passam por um período conturbado em relação a aspectos maturacionais e de ordem psicológica, em que duvidas emergem provocando confusões e conflitos, o trabalho proposto pela Orientação Vocacional visa ajudar o jovem a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada.
O processo de Orientação Vocacional surge, como um meio facilitador, que além de auxiliar os jovens a escolher e se prepara para entrar em uma ocupação, propicia o desenvolvimento do autoconhecimento, aplicando essa compreensão às ocupações.

Entrevista com um aluno do ensino médio.

Futuro. Quem pode imaginar o que se passará nele? Aos 17, 18 anos então, é que se imagina milhões de possibilidades de futuro pessoal. É aí que está uma das grandes dúvidas da grande maioria dos jovens (e talvez a questão mais difícil do vestibular): “Que curso fazer?”. Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximos anos de sua vida e mais, irá dizer qual a sua função no mundo.
Momento crítico, estresse de todos os lados, pressão absoluta. É muita coisa para alguém tão jovem. É por isso que o número de abandonos e transferências de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais jovens e imaturos, os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa da natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo e saber se é isso ou não o que querem .


Qual é o seu nome?
Data de nascimento:
Nome da mãe: Nome do pai:
Quantos anos você tem? 16 anos
Em que ano você está? 3º ano
Onde você estuda?
Nacionalidade:


1) O que mais gosta de fazer?
Sair com os amigos e navegar na rede.


2) Como você imagina sua vida daqui a dez anos?
Vejo-me como uma profissional realizada, fazendo as coisas que gosto.


3) Quais os profissionais que você mais admira?
São aqueles que se sentem felizes e plenamente satisfeitos com seu trabalho.

4) Onde suas férias ideais seria?
Minhas férias ideais seria viajar para praia ou o campo com os amigos do colégio.

5) Quando é apresentada a alguém, geralmente fala sobre:
As histórias engraçadas da minha infância, minha família e amigos comuns.

6) Quando os outros se referem a você, gosta de ser lembrada por:
Coisas que conquisto.

7) Aproveita as suas horas de lazer para:
Ficar ligada nas notícias atuais.

8) Quando conhece alguém do sexo oposto, procura saber:
Quem são seus amigos e os lugares que frequenta.

9) Nas suas relações pessoais procura estar sempre cercada por:
Pessoas próximas, em quem confio.

10) Quando se refere à sua família, geralmente fala sobre:
O sucesso que alcançaram e o prestígio que eles têm.

11) O que mais te atrai no jeito do seu namorado é:
A forma de agir dele, sempre preocupado com os outros.

12) Quando vai dar um presente para um amigo procura:
Escolho um objeto que o faça se sentir especial e diferente dos demais.

13) O paraíso para você é um lugar onde possa:
Aproveitar todas as coisas boas da vida.

14) O professor que mais lhe influenciou até hoje foi o que:
Ajudou-me a melhorar minhas relações interpessoais.

15) Se você fosse trabalhar nas férias, escolheria uma atividade que:
Pudesse ser feita em equipe.

16) O grande sonho da sua vida é:
Ser reconhecida como a melhor naquilo que faço.

17) A pior coisa para você é:
Fazer coisas que vão contra meus valores।

18) Gosta principalmente de esportes que:
Permitem que eu me descontraia e aproveite com os amigos.

19) Revistas e livros são antes de mais nada:
Fontes de informações que podem me ajudar a alcançar meus objetivos.

20) Seus amigos sempre lhe procuram quando:
Querem contar-me algo que aconteceu com eles.


Após a entrevista li este pequeno texto para a entrevistada.

Se o problema é a decisão, faça o seguinte exercício: identifique as disciplinas que você mais gosta na escola, perceba se gosta de trabalhar em grupo ou sozinho, em espaços calmos ou badalados. Pensar no futuro local e condições e trabalho ajuda a afunilar o leque de possibilidades que você cogita. Lembre-se, preferências mudam com o tempo. Pode ser que você sempre tenha desejado uma profissão, mas em algum momento tenha chegado a pensar em outra. Talvez a afinidade com a carreira dos sonhos fale mais alto, mas, se isso não acontecer, tenha coragem de arriscar, considere o momento do setor escolhido e faça estágio se for possível; a experiência traz conhecimento do mercado e vivência profissional. A convivência com um profissional da área almejada também é uma boa chance para se decidir. O dia-a-dia da carreira, os aspectos positivos e negativos só podem ser falados com propriedade por quem já trabalha no setor. Outra indecisão pode vir da semelhança de cursos da mesma área, como Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas. A saída pode estar na leitura dos currículos dos cursos, na visita às universidades que oferecem as graduações e, principalmente, em uma boa conversa com profissionais graduados.



Conclusão


A aluna entrevistada demonstra uma busca de afeto. Faz suas escolhas baseada principalmente nas suas relações interpessoais e familiares. Fazendo com que seja valorizada pela sua família e seja aceita e respeitada pelos amigos é essencial pelo o seu bem-estar. Ao optar por uma profissão, ela deve verificar se ela está de acordo com os valores da sua família e amigos.
Nem todos têm facilidade para uma escolha imediata। Para decidir a melhor profissão a ser seguida é preciso, antes de tudo, se conhecer melhor. O autoconhecimento nos possibilita balizar nossas vontades, podemos ter várias carreiras em mente, mas o caminho certo, aquele que trará felicidade e sucesso profissional, só vem quando nos conhecemos. É preciso fazer previsões. Será que daqui a três ou trinta anos estarei feliz lidando com os assuntos próprios da profissão que tanto me empolgam hoje? A carreira, é claro, tem de proporcionar diversão. Um profissional que trabalha de bem com a vida rende mais e se sente realizado. Em contrapartida, aqueles que embarcam em uma carreira somente pela possibilidade de ascensão social podem acabar frustrados e sem dinheiro por não se destacar no mercado de trabalho. O ganha-pão tem de unir habilidade e sustentabilidade. De nada adianta sonhar com algo que não é possível ser transformado em atividade profissional. O amadurecimento é o principal aliado na hora de definir a carreira. É claro que os outros, principalmente a família, vão dar um palpite aqui, outro ali. Porém, o que faz a diferença é a sua capacidade de captar as sugestões construtivas e descartar as especulações. Você pode ouvir: “o mercado para essa profissão está saturado”, “não se ganha bem”, “é difícil conseguir emprego”. Não dê ouvidos! Se você fez uma opção madura e calculada, vá em frente. Ninguém é dono da verdade. A opinião de outra pessoa sobre a profissão que você deseja seguir pode ser, sim, diferente da sua. Afinal, o grande número de carreiras existe para agradar a gregos e troianos.

11 dezembro 2010

Supervisão Escolar


As atribuições do Supervisor na Instituição Escolar

Coordenar e articular o processo ensino-aprendizagem através das ações de planejamento, implementação, desenvolvimento e avaliação.
Nesse sentido, nosso agir deverá ser focado em três campos fundamentais:
- Desenvolvimento Curricular e ensino-aprendizagem;
- Organização escolar;
- Relações internas e externas com a comunidade।

Planejamento de ação

Um supervisor deve ter um Plano de Trabalho elaborado em conjunto e consonância Com o Guia do Especialista em Educação Básica, fornecido pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.
O mesmo é implementado ao longo do ano letivo, de acordo com as necessidades do momento।

Procedimentos ao detecta falhas no processo de ensino aprendizagem

A escola possui um Plano de Intervenção Pedagógica que é elaborado com a participação de toda comunidade escolar, após análise dos resultados das avaliações externas e de observações feitas no dia a dia.
Esse plano, como o próprio nome diz, tem o propósito de intervir de maneira peculiar (de acordo com a necessidade do aluno) e eficiente para sanar as dificuldades detectadas.
São adotados procedimentos variados, tais como: atendimento individualizado, reforço escolar no contra turno, mudança na prática de sala de aula, etc।

Formação e atualização do corpo docente

Este é um ponto crucial quando se fala em qualidade da educação। Enquanto nossos professores não tiverem uma formação de qualidade e não acordarem para a necessidade de constante atualização e aperfeiçoamento, de nada adianta investir em inovações tecnológicas, material didático rico e diversificado, prédios lindos e maravilhosos. De que adianta ter uma ferramenta e não saber utilizá-la, não é mesmo?

Forma de participação na gestão

A supervisão participa sendo co-responsável na liderança da gestão pedagógica, que deve ser o eixo das ações educacionais.
Como proporcionar um ambiente de trabalho favorável às relações humanas
Como dizia tão sabiamente nosso saudoso Paulo Freire, escola não é só prédios...
Nela convivem seres humanos, passíveis de erros e acertos। Pensando assim, procuro levar a nossa “equipe” a se referenciar por valores humanos de justiça, união, companheirismo e respeito, tão essenciais para que se possa estabelecer relações saudáveis.

Os maiores desafios e/ou dificuldades

Mesmo trabalhando numa instituição organizada, com uma equipe de trabalho empenhada encontrará dificuldade. Os pontos que mais atropelam o trabalho de um supervisor:
· Muita burocracia por parte da SRE/SEE com relação a documentos, absorvendo um tempo excessivo, que poderia ser utilizado a favor da escola;
· Pouco interesse de algumas famílias pela vida escolar de seus filhos;
· Falta de atendimento especializado para alguns alunos (psicólogo, fonoaudiólogo, etc।).

Como atualiza-se para o exercício de Supervisão

Através de leituras, participações em cursos oferecidos pela SEE, cursos online, pesquisas em sites educacionais sérios e responsáveis ( MEC-portal do professor, CRV- Centro de referência virtual do professor, portal da educação de Minas Gerais, páginas de autores respeitados como Rubem Alves, Instituto Paulo Freire, etc।)

O perfil de um Supervisor

O supervisor precisa ter comprometimento moral e ético para lidar com pessoas diferentes, ser articulador para integrar a vida da escola com o mundo social global, ter capacidade de enfrentamento diante do novo e do imprevisível, ter conhecimento teórico que possa dar suporte às suas ações e que permita entender a forma como se processa a aprendizagem.
Precisa ainda ser parceiro, flexível, inovador, dinâmico e democrático।

Avaliação do trabalho de um supervisor.

O trabalho de um supervisor é muito gratificante e enriquecedor, uma vez que permite plantar e colher frutos. É lógico que exige muito e às vezes deparamos com problemas, mas também nos eenriquecemosem conhecimento e como pessoa.
Contribuir para a formação de crianças, ver desabrochar a capacidade de ler, escrever e desvendar o mundo dessas pequenas criaturas.
Ah! Não poderia deixar de mencionar que a EDUCAÇÃO me FASCINA. Mas... não me deixa cega para os inúmeros problemas vividos e para a vergonhosa desvalorização da classe educacional. Ser educador hoje, mais do que nunca, só deve ser por opção.










28 novembro 2010


ALUNOS RETIDOS
Chega o fim do ano e com ele as provas do 4º। e último bimestre. Para muitos Professores e Coordenadores este é um período muito delicado e cheio de angústia, pois a eles caberão a difícil tarefa de informar aos Pais a reprovação de alguns alunos.As Reuniões de Pais para a apresentação da nota final são sempre carregadas de muita tensão e bate boca, pois neste momento os Pais querem saber porque o Professor reprovou o aluno, porque o Professor deu nota vermelha.Geralmente estas colocações são feitas por aqueles Pais que raramente ou quase nunca compareceram as Reuniões durante o ano letivo, que nunca procuraram saber do desenvolvimento escolar do filho, e que muito menos se preocuparam em tomar ou acatar as providências que foram solicitadas.No outro lado tem também o aluno, que por si só é um caso a parte, pois são vários os fatores que podem contribuir ou até mesmo ocasionar a reprovação do aluno.Em alguns Estados temos a aprovação automática, pois não importa o nível de aprendizado do aluno ele será aprovado. Nas Escolas particulares, os Pais querem que os filhos sejam aprovados de qualquer jeito, pois estão pagando e não querem perder o investimento de um ano inteiro, por esta razão acham que a Escola deve dar conta de garantir a aprovação.Tanto em Escolas Particulares quanto em Escolas Públicas, há sempre aqueles Pais que não admitem que o filho reprove. Esses são os Pais que entram com recursos, vão até a Diretoria de Ensino, Secretaria de Educação, abrem processo para que o filho seja aprovado de qualquer maneira, nem que para isso tenham que execrar o Professor da face da terra.Os Pais, bem como os Professores, devem analisar e avaliar qual foi o papel de cada um neste processo. A reprovação não acontece no 1º. Bimestre, porém ela dá indícios claros de que algo não vai bem. A família está acompanhando ? o aluno está dedicando-se? o Professor e Gestor estão gerenciando de modo efetivo o processo de ensino e aprendizagem ? existem outros fatores que estão atrapalhando o bom andamento deste processo ?Em alguns casos a “ indisciplina” de determinados alunos mascaram o problema real. Será que esse aluno apresenta necessidade especial? Será que tem TDAH ? será que apresenta problemas no processamento auditivo ?Em São Paulo, temos a Deliberação CEE 11/96 que garante aos Pais o direito , em caso de reprovação do filho, de recorrer do resultado. Na maioria das vezes os Pais conseguem anular a reprovação, já que muitos Professores não conseguem justificar os motivos e nem mesmo as intervenções aplicadas durante o processo.Por todas estas razões é de extrema importância o Gerenciamento Pedagógico de todo o processo de ensino e aprendizagem, Professores e Gestores devem monitorar de perto, aluno por aluno durante todo o ano, provendo o ambiente, materiais, recursos, estratégias e intervenções necessárias para que as metas sejam atingidas e ocorra o aprendizado, bem como realizar o registro contínuo de tudo e notificar à Família. Transparência e organização é primordial.Sabemos que quando a reprovação ocorre é responsabilidade de todos os envolvidos no processo: Pais, alunos, Professores, Gestores. Infelizmente, nesta hora para os Pais só interessa colocar a culpa em alguém, e esse alguém nunca é ele ou o filho. E você o que acha ?

Roseli Brito
Pedagoga – Psicopedagoga
Professores estressados ou desiludidos ?

Com a aproximação do final do ano letivo, muitos Professores já se encontram em um estado de extremo cansaço। Não é para menos, com tantos Relatórios, Provas para corrigir, tarefas de casa, trabalhos, fechamento do Bimestre, Reunião de Pais, alunos indisciplinados, reclamações de pais, semanários, datas comemorativas, formatura.

Ufa, quanta coisa !!!
De certa forma, o cansaço que naturalmente surge ao longo do ano letivo é até compreensível e administrável, afinal para isso temos o recesso e as férias onde recarregamos as energias e voltamos com novo ânimo.
Entretanto muitos Professores estão se afastando do trabalho devido ao Estresse emocional pois apresentam esgotamento físico, alto grau de irritabilidade e mau humor, parecendo que estão a beira de um ataque de nervos.
O Estresse aparece quando somos submetidos a um estado de grande esforço e tensão. Neste caso nosso corpo reage apresentando alguns sintomas tais como: dores de cabeça, irritabilidade, cansaço, perda de memória, tensão muscular, problemas psíquicos desencadeando até depressão ou pânico.
Dentre as dezenas de emails que recebo diariamente, boa parte deles trata de desabafo dos Professores que visivelmente estão a beira de um ataque de nervos, porém observei algo maior ainda por trás destes constantes desabafos: desilusão pela profissão.
Professores que já há muito tempo perderam a alegria e a disposição de ensinar, pois olham para trás e vêem que o trabalho que fizeram até agora não resultou em NADA, que não valeu a pena. Há uma total falta de motivação, e um profundo esgotamento emocional. Isso é muito triste !!!
Este tipo de desilusão em relação ao próprio trabalho, também é um transtorno psíquico conhecido por “ burn out”, que em inglês significa combustão completa. Enquanto que a depressão é uma reação do corpo a um estado de tensão, o “ burn out” é um transtorno emocional .
Uma profissão, seja ela qual for, dentre outras coisas deve nos trazer satisfação pessoal, senso de dever cumprido, certeza de que estamos fazendo a diferença no mundo e na vida de outras pessoas. Quando não sentimos que estes objetivos estão sendo atingidos entramos em um estado de desilusão e apatia.
Mas, o que gera essa desilusão e apatia pelo que fazemos ? Em muitos casos constatei que os Professores estão focando suas preocupações em coisas que não cabe a eles resolver. A Família não está educando ? O Governo não está apoiando ? O Gestor não está ajudando ? A violência está tomando conta da Escola ?
A única coisa que o Professor pode controlar é a SUA atitude frente a tudo isso. O Professor pode mudar a si mesmo e não precisa ficar esperando que os outros façam algo. É preciso que façamos apenas a nossa parte, não de forma medíocre, mas sim extrapolando o nosso ótimo em busca do nosso excelente. Isso nos dá o sentimento de completude e faz com que o nosso emocional esteja imune, blindado, contra qualquer tipo de azedume que venhamos a nos deparar.
Sempre comparo o nosso corpo como sendo uma casa, com vários cômodos que precisamos cuidar, cada qual tem sua função. Cada um desses cômodos precisa ser cuidado, decorado, corretamente utilizado, e ser limpo periodicamente. Como em qualquer casa, ou ambiente que usamos, geramos LIXO que precisa ser recolhido e jogado fora.
Com o nosso corpo precisamos fazer o mesmo, jogar fora o lixo emocional. Tudo aquilo que interrompe a passagem de coisas novas, tudo aquilo que cheira mal, tudo aquilo que nos empobrece enquanto pessoas, tudo o que não é nosso e por vezes insistimos em carregar.
Lembre-se você até pode armazenar o lixo por alguns dias antes de jogar fora, o que você não pode é armazená-lo por semanas inteiras, meses, e até anos. Jogar fora o lixo emocional exige planejamento, por esta razão arrume sua agenda semanal de modo que haja o momento de fazer isso. Como? Praticando mais esportes, tendo momentos de lazer a sós ou em família, viajando, divertindo-se, praticando um hobby, nutrindo os relacionamentos que valem a pena, compartilhando mais, reclamando de menos.
Uma pessoa sem lixo emocional é como uma casa arejada. Todo mundo que entra em contato com ela logo percebe o perfume, a luz natural, a alegria de viver. Tudo isso contagia: seus colegas, seus familiares, os alunos, os pais dos alunos, e todos que estiverem a sua volta.
Saúde física e emocional do Professor precisa ser levada em conta para um efetivo Gerenciamento da Sala de Aula.
E você, o que está fazendo para jogar fora o seu lixo emocional diário ?
Roseli Brito
Pedagoga – Psicopedagoga

23 novembro 2010

O conde e o passarinho - Rubem Braga

O conde e o passarinho

Rubem Braga


Acontece que o Conde Matarazzo estava passeando pelo parque. O Conde Matarazzo é um Conde muito velho, que tem muitas fábricas. Tem também muitas honras. Uma delas consiste em uma preciosa medalhinha de ouro que o Conde exibia à lapela, amarrada a uma fitinha. Era uma condecoração (sem trocadilho).
Ora, aconteceu também um passarinho. No parque havia um passarinho. E esses dois personagens - o Conde e o passarinho - foram os únicos da singular história narrada pelo Diário de São Paulo.
Devo confessar preliminarmente que, entre um Conde e um passarinho, prefiro um passarinho. Torço pelo passarinho. Não é por nada. Nem sei mesmo explicar essa preferência. Afinal de contas, um passarinho canta e voa. O Conde não sabe gorjear nem voar. O Conde gorjeia com apitos de usinas, barulheiras enormes, de fábricas espalhadas pelo Brasil, vozes dos operários, dos teares, das máquinas de aço e de carne que trabalham para o Conde. O Conde gorjeia com o dinheiro que entra e sai de seus cofres, o Conde é um industrial, e o Conde é Conde porque é industrial. O passarinho não é industrial, não é Conde, não tem fábricas. Tem um ninho, sabe cantar, sabe voar, é apenas um passarinho e isso é gentil, ser um passarinho.
Eu quisera ser um passarinho. Não, um passarinho, não. Uma ave maior, mais triste. Eu quisera ser um urubu.
Entretanto, eu não quisera ser Conde. A minha vida sempre foi orientada pelo fato de eu não pretender ser Conde. Não amo os Condes. Também não amo os industriais. Que eu amo? Pierina e pouco mais. Pierina e a vida, duas coisas que se confundem hoje, e amanhã mais se confundirão na morte.
Entendo por vida o fato de um homem viver fumando nos três primeiros bancos e falando ao motorneiro. Ainda ontem ou anteontem assim escrevi. O essencial é falar ao motorneiro. O povo deve falar ao motorneiro. Se o motorneiro se fizer de surdo, o povo deve puxar a aba do paletó do motorneiro. Em geral, nessas circunstâncias, o motorneiro dá um coice. Então o povo deve agarrar o motorneiro, apoderar-se da manivela, colocar o bonde a nove pontos, cortar o motorneiro em pedacinhos e comê-lo com farofa.
Quando eu era calouro de Direito, aconteceu que uma turma de calouros assaltou um bonde. Foi um assalto imortal. Marcamos no relógio quanto nos deu na cabeça, e declaramos que a passagem era grátis. O motorneiro e o condutor perderam, rápida e violentamente, o exercício de suas funções. Perderam também os bonés. Os bonés eram os símbolos do poder.
Desde aquele momento perdi o respeito por todos os motorneiros e condutores. Aquilo foi apenas uma boa molecagem. Paciência. A vida também é uma imensa molecagem. Molecagem podre. Quando poderás ser um urubu, meu velho Rubem?
Mas voltemos ao Conde e ao passarinho. Ora, o Conde estava passeando e veio o passarinho. O Conde desejou ser que nem o seu patrício, o outro Francisco, o Francisco da Umbria, para conversar com o passarinho. Mas não era aquele, o São Francisco de Assis, era apenas o Conde Francisco Matarazzo. Porém, ficou encantado ao reparar que o passarinho voava para ele. O Conde ergueu as mãos, feito uma criança, feito um santo. Mas não eram mãos de criança nem de santo, eram mãos de Conde industrial. O passarinho desviou e se dirigiu firme para o peito do Conde. Ia bicar seu coração? Não, ele não era um bicho grande de bico forte, não era, por exemplo, um urubu, era apenas um passarinho. Bicou a fitinha, puxou, saiu voando com a fitinha e com a medalha.
O Conde ficou muito aborrecido, achou muita graça. Ora essa! Que passarinho mais esquisito!
Isso foi o que o Diário de São Paulo contou. O passarinho, a esta hora assim, está voando, com a medalhinha no bico. Em que peito a colocareis, irmão passarinho? Voai, voai, voai por entre as chaminés do Conde, varando as fábricas do Conde, sobre as máquinas de carne que trabalham para o Conde, voai, voai, voai, voai, passarinho, voai.

PARÁBOLA

O VELHO POTE RACHADO

Um carregador de água, na Índia, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Senhor para quem o carregador trabalhava. O pote rachado sempre chegava com água apenas pela metade.
Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu Senhor. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição. Sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que lhe havia sido designado fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote rachado, um dia, falou para o carregador à beira do poço: — Estou envergonhado. Quero lhe pedir desculpas.
— Por que? — perguntou o homem. — De que você está envergonhado?
— Nesses dois anos — disse o pote — eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho que leva à casa de seu Senhor. Por causa do meu defeito você não ganha o salário completo dos seus esforços.
O carregador ficou triste pela situação do velho pote, e, com compaixão, falou: — Quando retornarmos à casa do meu Senhor, quero que observes as flores ao longo do caminho.
De fato. À medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou muitas e belas flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas, no fim da estrada, o velho pote ainda se sentia mal, porque, mais uma vez, tinha vazado a metade da água, e, de novo, pediu desculpas ao carregador por sua falha.
O carregador, então, disse ao pote: — Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu Senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

Paulo Freire disse:

Verdades da Profissão de Professor”

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
E convidamos você a continuar sonhando e buscando conosco uma educação onde transferimos o que sabemos e aprendemos o que ensinamos, contribuindo para o desenvolvimento da inteligência e o caráter das nossas crianças, jovens e adultos

14 novembro 2010

"Conversinha Mineira" de Sabino

Conversinha Mineira* - Fernando Sabino

- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Sei dizer não senhor: não tomo café.
- Você é dono do café, não sabe dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite?
- Hoje, não senhor.
- Por que hoje não?
- Porque hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.
- Mas ali fora está escrito "Leiteria"!
- Ah, isso está, sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?
- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
- Para que Partido?
- Para todos os Partidos, parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
- E o Prefeito?
- Que é que tem o Prefeito?
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

*Crônica extraída do livro A Mulher do Vizinho (página 144), de 1962 e publicado pela Editora Sabiá.

Crônica e Contos

A crônica

A crônica, oficialmente, não existe. Mas, como ocorre com bruxas, há sempre alguém disposto a testemunhar que já a viu - e nas mais diferentes formas. Pode aparecer na forma de comentário sobre a cena política, ou como um recorte da infância. Ontem, disfarçou-se em digressões sobre o cotidiano. Amanhã, será poema em prosa. Às vezes exibe-se como trecho de algum romance que vai consumindo o autor ao longo de muitas madrugadas. Assume ainda características de ensaio, ou de experimentação estilística. Pode ser brincalhona, amarga, profunda, superficial, atrevida.
Tentativas de enquadrá-la com rigor em algum gênero não parecem recomendáveis. Catalogar a crônica como gênero menor, por exemplo, esbarra na evidência de que não existem gêneros menores. Há grandes e pequenos romancistas, grandes e pequenos poetas, grandes e pequenos contistas. Também há bons e maus cronistas. Contrapô-la ao conto é imaginar, equivocadamente, que crônicas seriam apenas histórias breves, inferiores ao conto em qualidade, densidade ou qualquer outro substantivo invocado para comparações dessa espécie. Numa frase: a crônica não passaria de conto leve e leviano. Mas como aplicar tal definição às obras-primas de um Rubem Braga ou um Fernando Sabino?
Inconstante, descompromissada, libertária, a crônica é avessa a regras e incompatível com camisas-de-força. Nos tempos da Província de São Paulo, por exemplo, já foi até anônima.
Raul Pompéia e Olavo Bilac assinavam textos curtos. Euclides da Cunha, Monteiro Lobato - obcecado com a questão da dicotomia atraso-progresso – publicavam, sem limitação de espaço, textos à altura das obras que lhes asseguraram uma vaga entre os grandes autores da língua portuguesa.
Além disso há outras particularidades: por exemplo ao perguntarem a Rubem Braga o que era a crônica, ele respondeu: "Repare bem: se não é aguda é crônica!".
Moacir Amâncio


O conto

Já o conto, universalmente admirado, versa sobre os mais variados assuntos, de tal forma que, tecnicamente, os contos são classificados por tipo: "Contos Policiais", "Contos de Fadas", "Contos Eróticos", "Ficção", "Contos Infantis", etc.
Conto é a designação que damos à forma narrativa de menor extensão e que se diferencia do romance e da novela não só pelo seu tamanho, mas também por possuir características estruturais próprias.
Possui os mesmos componentes do romance, mas evita análises, complicações do enredo, e o tempo e o espaço são muito bem delimitados. O conto é um só drama, um só conflito, uma única ação. Tudo gira em torno do conflito dramático. A montagem do conto está em volta de uma só idéia, uma imagem ou vida, desprezando-se os acessórios. “O conto é uma narrativa linear, que não se aprofunda no estudo da psicologia das personagens nem nas motivações de suas ações. Ao contrário, procura explicar aquela psicologia e essas motivações pela conduta das próprias personagens” (R. Magalhães Júnior). “O conto é uma narrativa breve; desenrolando um só incidente predominante e um só personagem principal, contém um só assunto cujos detalhes são tão comprimidos e o conjunto do tratamento tão organizado, que produzem uma só impressão”. (J. Berg Esenwein citado por Nádia Battella Gotlib).
Mas será isso mesmo? Ou tais normas são flexíveis? Bernardo Élis, por exemplo, às vezes é muito descritivo; além disso, conta outras histórias dentro do mesmo conto, dividindo-o em mais de um núcleo, usa flashback etc. Outro “pecado” seu é narrar um conto como se fosse um romance (leia-se “O padre e um sujeitinho metido a rabequista” in Veranico de Janeiro). Mesmo “conspirando” contra tais normas, Bernardo Élis não deixa de ser um clássico, muito pelo contrário. “O romance procura representar o mundo como um todo: persegue a espinha dorsal e o conjunto da sociedade. O conto é a representação de uma pequena parte desse conjunto. Mas não de qualquer parte, e sim aquela especial de que se pode tirar algum sentido (alguma lição, se preferir), seja ele positivo ou negativo, não importa.” (“Murmúrios no espelho”, Flávio Aguiar in Contos, Machado de Assis). Parodiando Machado de Assis: o conto é tudo isso, sem ser bem isso.

("Wikipedia" em português - http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal)

Uma crônica de Luis Fernando Sabino

O sexto sentido das mulheres

Certo dia, parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.Pare para refletir sobre o sexto sentido. Alguém duvida que ele exista? E, como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você... Ou é a que você dá em cima? E, quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?E, quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40ºC, você vai pegar um avião para São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala para você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece? O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!O sexto sentido não faz sentido! É a comunicação direta com Deus! Assim é muito fácil...As mulheres são mães! E preparam, literalmente, gente dentro de si. Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal? E não satisfeitas em ensinar a vida, elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral. Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"... Tudo isso é meio mágico... Talvez ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de seus filhos (que, aliás, foram criados à sua imagem e semelhança).As mulheres choram, vazam ou extravasam? Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens... É choro feminino; é choro de mulher... Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem?Elas conhecem todos... Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens. En-fei-ti-çam!O amor leva as mulheres para perto de Deus... já que ele é o próprio amor. Por isso, dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo. Mas elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam. Mas os homens não sabem disso. E nem poderiam... Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora.

Crônica - Fernando Sabino


Excelente crônica escrita por Fernando Sabino, mas quem é o gato afinal? O psicanalista, tão atencioso em sua análise ou o cliente que lhe conta seu sonho? Entre um e outro, o gato firma-se como símbolo da liberdade incondicional de sonhar।
O gato sou eu

- Aí então, eu sonhei que tinha acordado। Mas continuei dormindo.- Continuou dormindo.- Continuei dormindo e sonhando. Sonhei que estava acordado na cama, e ao lado, sentado na cadeira, tinha um gato me olhando.- Que espécie de gato?- Não sei. Um gato. Não entendo de gatos. Acho que era um gato preto. Só sei que me olhava com aqueles olhos parados de gato.- A que você associa essa imagem?- Não era uma imagem: era um gato.- Estou dizendo a imagem do seu sonho: essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior. É uma projeção do seu subconsciente. A que você associa ela?- Associo a um gato.- Eu sei: aparentemente se trata de um gato. Mas na realidade o gato, no caso, é a representação de alguém. Alguém que lhe inspira um temor reverencial. Alguém que a seu ver está buscando desvendar o seu mais íntimo segredo. Quem pode ser essa alguém, me diga? Você deitado aí nesse divã como na cama em seu sonho, eu aqui nesta poltrona, o gato na cadeira… Evidentemente esse gato sou eu.- Essa não, doutor. A ser alguém, neste caso o gato sou eu.- Você está enganado. E o mais curioso é que, ao mesmo tempo, está certo, certíssimo, no sentido em que tudo o que se sonha não passa de uma projeção do eu.- Uma projeção do senhor?- Não: uma projeção do eu. O eu, no caso, é você.- Eu sou o senhor? Qual é, doutor? Está querendo me confundir a cabeça ainda mais? Eu sou eu, o senhor é o senhor, e estamos conversados.- Eu sei: eu sou eu, você é você. Nem eu iria pôr em dúvida uma coisa dessas, mais do que evidente. Não é isso que eu estou dizendo. Quando falo no eu, não estou falando em mim, por favor, entenda.- Em quem o senhor está falando?- Estou falando na individualidade do ser, que se projeta em símbolos oníricos. Dos quais o gato do seu sonho é um perfeito exemplo. E o papel que você atribui ao gato, de fiscalizá-lo o tempo todo, sem tirar os olhos de você, é o mesmo que atribui a mim. Por isso é que eu digo que o gato sou eu.- Absolutamente. O senhor vai me desculpar, doutor, mas o gato sou eu, e disto não abro mão.- Vamos analisar essa sua resistência em admitir que eu seja o gato.- Então vamos começar pela sua insistência em querer ser o gato. Afinal de contas, de quem é o sonho: meu ou seu?- Seu. Quanto a isto, não há a menor dúvida.- Pois então? Sendo assim, não há também a menor dúvida de que o gato sou eu, não é mesmo?- Aí é que você se engana. O gato é você, na sua opinião. E sua opinião é suspeita, porque formulada pelo consciente. Ao passo que, no subconsciente, o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu.- E eu insisto em dizer: não é.- Sou.- Não é. O senhor por favor saia do meu gato, que senão eu não volto mais aqui.- Observe como inconscientemente você está rejeitando minha interferência na sua vida através de uma chantagem…- Que é que há, doutor? Está me chamando de chantagista?- É um modo de dizer. Não vai nisso nenhuma ofensa. Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida, mesmo num sonho, na forma de um gato.- Pois se o gato sou eu! Daqui a pouco o senhor vai querer cobrar consulta até dentro do meu sonho.- Olhe aí, não estou dizendo? Olhe a sua reação: isso é a sua maneira de me agredir. Não posso cobrar consulta dentro do seu sonho enquanto eu assumir nele a forma de um gato.- Já disse que o gato sou eu!- Sou eu!- Ponha-se para fora do meu gato!- Ponha-se para fora daqui!- Sou eu!- Eu!- Eu! Eu!- Eu! Eu! Eu!

Fique por dentro:

Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro.Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. Seu primeiro livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro.
Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos da América, onde morou por dois anos em Nova Iorque.
O encontro marcado, uma de suas obras mais conhecidas, foi lançada em 1956, ganhando edições até no exterior, além de ser adaptada para o teatro. Sabino decidiu, então (1957), viver exclusivamente como escritor e jornalista. Iniciou uma produção diária de crônicas para o Jornal do Brasil, escrevendo mensalmente também para a revista Senhor.
Em 1960, Fernando Sabino publicou o livro O homem nu, pela Editora do Autor, fundada por ele, Rubem Braga e Walter Acosta. Publicou, em 1962, A mulher do vizinho, que recebeu o Prêmio Cinaglia do Pen Club do Brasil.
Em 1966, fez a cobertura da Copa do Mundo de Futebol para o Jornal do Brasil. Fundou, em 1967, em conjunto com Rubem Braga, a Editora Sabiá, onde publicou livros de Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Clarice Lispector, entre outros.
Publicou o romance O grande mentecapto em 1979, iniciado mais de trinta anos antes. A obra, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, e acabaria sendo adaptada para o cinema, com direção de Oswaldo Caldeira, em 1989, e também para o teatro. Em julho de 1999, recebeu da Academia Brasileira de Letras o prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra.
Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de câncer no fígado, às vésperas de seu 81º aniversário.

Proclamação da República


No final da década de 1880, vários setores políticos brasileiros se mobilizavam em favor da extinção da monarquia e a consolidação da República no Brasil. A essa altura, a desarticulação da ordem escravocrata determinava a queda de um dos mais significativos sustentáculos da monarquia. Além disso, o surgimento de novos atores políticos, ávidos em ampliar a sua participação, também expunha a fragilidade que acometia o governo imperial.Nessa época, os mais expressivos partidários do republicanismo se dividiam em três alas diferentes: militares positivistas, evolucionistas e revolucionários. Os militares positivistas acreditavam que a República seria um passo modernizante à vida política do país na medida em que o novo governo fosse conduzido por uma estrutura de poder centralizada nas mãos dos militares.Em contrapartida, os chamados evolucionistas, apoiados pelos cafeicultores paulistas, esperavam que o regime republicano instaurasse maiores liberdades políticas e não que o mesmo não fosse criado por meio de grandes agitações. Por fim, manifestando uma ala republicana minoritária, os revolucionários esperavam que o novo regime fosse inspirado na Primeira República Francesa (1792 - 1794), onde os populares tinham significativa participação.Por fim, entre tantas orientações, observamos que as alas militares foram responsáveis por uma transição política carente de qualquer apoio das classes menos privilegiadas. Não por acaso, o fim da monarquia brasileira não abriu caminho para que os velhos dilemas da exclusão social, política e econômica fossem finalmente colocados em questão. Formada por uma população miserável e inculta, a nação brasileira passou das mãos dos militares para as novas elites agroexportadoras.Se por um lado o progresso anunciado pela nossa nova bandeira se fazia sentir nos grandes centros urbanos, a maioria da população rural se mostrava presa ao poder reservado aos grandes proprietários. Entre outras garantias, a Constituição de 1891 vetou a ampliação dos direitos políticos ao determinar a exclusão dos analfabetos de qualquer processo eleitoral. Dessa forma, as enormes diferenças sociais e a precariedade do sistema de ensino pavimentavam o conservadorismo republicano.Por fim, observamos que a República Brasileira não se transformou em instrumento de diálogo entre as classes dirigentes do país e a grande massa de proletários rurais e urbanos। A ausência deste diálogo acabou sendo pedra fundamental para que uma série de revoltas colocasse em voga o enorme vão que separava o Estado e as maiorias que deveria de fato representar. As possíveis transformações do nosso sistema representativo foram lançadas ao esquecimento.


O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações onde visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas onde a opção republicana dava seus primeiros sinais. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia. Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado. Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão-de-obra escrava. Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agro-exportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as conseqüências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra. O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas idéias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei. No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional. A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República. O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi conseqüência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.



Hino do Exercito

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

24 outubro 2010

Crônica

Eu, um copo descartável


“Estava eu, sozinho, a pensar, juntamente com os meus companheiros de fábrica e de produção de copos, que eu os conheci quando saímos da fôrma। Em minha pálida solidão e bastante angustiante, onde a qualquer momento tudo poderia mudar, claro, vai que chega por aí um humano e me tira do pacote de embalagem! – Esperava ainda a minha vez de ficar bem pertinho da boca do saco e ser entrelaçado pelos dedos humanos e ser beijado por lábios macios e com sede। Eu não tenho uma vida curta, como muitos humanos pensam, só porque sou um simples copo descartável. Eu ainda posso viver e muito no meio ambiente de vocês, humanos. Mesmo quando sou amassado, rasgado e jogado fora, ainda ficarei anos e anos no seu meio ambiente até eu ser totalmente decomposto. Assim, quando sou jogado no meio da rua, rebolado pelo vento e parando em qualquer canto de calçada, mesmo todo amassado e rasgado, tudo bem, pelo menos, nenhum humano me mordeu entre os dentes só para passar o tempo. Depois da surra que levei do vento e se já passaram as 6 horas da noite, agora posso descansar sossegado. Logo cedo, pela manhã, esperarei o gari com sua pá, e forçadamente, pegarei o meu expresso para o lixão e suas rodas tortas pelo uso. Viajarei por todo o dia, visitando lugares imundos, repugnantes e apertado, pois a cada parada, o expresso ficava mais lotado. Serei jogado fora mais uma vez, nesses locais apropriados e longe da sociedade que, vocês, humanos, chamam de lixão. Nesse meu pensar histórico, ficarei aqui, parado, por gerações da sua espécie humana. Alcançarei até a segunda geração de vocês, humanos, e daquele que me jogou na rua e me separou dos meus amigos do pacote e assim, vim parar aqui, no lixão. Serei morto (desgastado) aos poucos e vou apreciando o seu mundo sendo engolido, devastado pelo lixo e por milhares de parentes meus de plástico. Não que afirme isso por raiva ou fúria de vocês, humanos, mas pelo descaso que vocês mesmos fazem com o lixo. E mais, não tenho culpa se você me criou e depois não inventou uma forma de me reaproveitar. Depois, pense direitinho... Quem é descartável? (Eu, um copo de plástico) e quem tem uma vida curta?(Eu, um copo de plástico). Vocês humanos quase não chegam aos 100 anos! Eu sim, ultrapasso! – Desta forma, sempre serei uma história viva e um problema eterno para vocês e seu planeta, e serei capaz, junto com meus parentes, fundar uma nação de plástico. Desculpe-me se fui bem verdadeiro, mesmo assim, foi um prazer em te conhecer, mas fique sabendo, eu vivo mais do que você”.Conscientização plástica, o planeta precisa disso!
José Luiz Barbosa Júnior

Escola é...

Escola é...

O lugar onde se faz amigos
Não se trata só de prédios,
Salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, GENTE.
Gente que trabalha que estuda, que se alegre,
se conhece,se estima.
O diretor é gente.
O coordenador é gente.
O professor é gente.
O aluno é gente.
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada melhor
Na medida em que cada um
Se comporte como colega, amigo,irmão.
Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar.
Não é só trabalhar.
É criar ambiente de camaradagem.
É conviver, é se “amarrar nela!”
Ora, é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se,
“Ser feliz!”
Paulo Freire

Comportamento - Criança e adolescente

http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml

Cartilha sobre o crime do bullying

http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/10/24/brasil3_0.asp

29 setembro 2010

Sete motivos para um professor criar um blog

Sete motivos para um professor criar um blog

A intenção é trazer para cá algumas das idéiasque a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual(Blog de Nelson Vasconcelos)
Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.
Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.
No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.
Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.
1- É divertido
É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.
2- Aproxima professor e alunos
Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.
3- Permite refletir sobre suas colocações
O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.
4- Liga o professor ao mundo
Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.
5- Amplia a aula
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.
6- Permite trocar experiências com colegas
Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)
7- Torna o trabalho visível
Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?
Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas:
DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.
GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.
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